Relação pai e filho



Procure, desde logo, deixar claro ao seu companheiro que a sua ajuda é importante, indispensável mesmo, quando se trata de cuidar do bebê. Incentive-o a descobrir o prazer de lhe dar banho, de coloca ló para dormir ou de lhe dar mamadeira. São tarefas muito simples que a aliviam e que fortalecem os vínculos entre pai e filho. Não deixe em pedir-lhe ajuda afinal, ele também é o pai e quando o fizer, não se esqueça de fazer educadamente. Isto porque a maioria dos novos pais é extremamente sensível às sugestões e opiniões de outras pessoas, a mais pequena crítica que seja poderá levá-lo a desistir de tentar ajudar.
A razão para isto, às vezes, está no preconceito de que os homens são incapazes de cuidar dos filhos tão bem quanto as mulheres o que é uma pura ilusão. De fato, talvez tenhamos uma certa culpa na demissão que muitos pais evidenciam no que diz respeito à criação e educação dos seus filhos. Tirando a amamentação, por questões biológicas, o pai é capaz de tratar do bebê tão bem como a mãe, sobretudo se tiver a oportunidade de praticar e, consequentemente, de ganhar experiência. É apenas uma questão de tempo e empenho de ambas as partes.

Trabalhando em equipe, tudo nas vossas vidas ficará mais facilitado, incluindo a criação do filho. Mas cedo ou mais tarde, todo e qualquer novo pai percebe de que o nascimento do filho causa grandes alterações em sua vida. O certo é que a mudança no quotidiano existe, desencadeando um conjunto de sentimentos e emoções perfeitamente legítimos que o pai procura, erradamente e em vão, se reprimir.Não há dúvida que a paternidade é para o homem um momento de felicidade e orgulho. No entanto, apesar disso, este não consegue deixar de se sentir, em algumas situações, um pouco angustiado, ao não ser capaz de satisfazer ou sequer de compreender as necessidades do bebê. Ao contrário do que se pensa, não são somente as mães que ficam deprimidas após o nascimento do filho. Os homens também podem enfrentar um estado de depressão mais ou menos grave, devido não propriamente a uma questão hormonal como no caso das mães, mas a um despertar quase sempre doloroso para uma nova realidade noites mal dormidas, contas para pagar, trabalho doméstico que dobrão, responsabilidades sem fim o suficiente para deprimir qualquer um.